O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi proibido pela rede social Facebook de publicar ou comentar em seu perfil durante sete dias após ele compartilhar um vídeo falso. O vídeo, que foi publicado pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, dizia que o Tribunal de Contas da união (TCU) apontava que 50% das mortes por Covid-19 não aconteceram, de fato, pela doença. A informação foi desmentida em seguida pelo TCU e retratada pelo presidente na última semana.
Segundo a coluna Grande Angular, do portal Metrópoles, a punição do Facebook ocorreu porque a rede social afirma que não permite informações falsas que podem causar danos físicos, incluindo dados que “organizações de saúde reconhecidas afirmam poder induzir pessoas a acreditar em formas incorretas de cura ou prevenção de doenças ou que podem desencorajar a procura por tratamento médico”.
No entanto, ainda conforme a coluna, o deputado entrou com ação na Justiça para reverter as restrições impostas pela rede social. A defesa do parlamentar alega que o vídeo é “mera reprodução dos atos da vida pública” do presidente Bolsonaro e que o “castigo” da rede social foi aplicado “sem dar a este a possibilidade de defesa, cerceando direito alheio de maneira unilateral e autoritária”.
Apesar de ingressar na Justiça, Eduardo Bolsonaro teve a solicitação negada nesta segunda-feira (14) pelo juiz Caio Brucoli Sembongi, da 17ª Vara Cível de Brasília.
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