O número de ocorrências de cárcere privado com transmissão ao vivo pela internet tem acontecido com frequência na Bahia. Criminosos em fuga invadem casas e fazem moradores reféns. Somente em Salvador, de janeiro até 11 de setembro deste ano, 17 casos de sequestro foram registrados, de acordo com o Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Um dos casos com reféns e transmitido pelas redes sociais foi o de um bebê que ficou sob poder dos criminosos por cerca de duas horas. Esse caso foi na quarta-feira (20).
Até três anos atrás, era comum os suspeitos entrarem nas casas dos reféns e pedirem a presença da imprensa, familiares e advogados para negociarem rendição. No entanto, os criminosos passaram a utilizar as mídias sociais.
"A casa tá cercada aqui, ó. O refém vai morrer. Ele só sai daqui com a reportagem", disse um criminoso durante uma transmissão.
O primeiro caso de cárcere privado transmitido ao vivo no estado foi registrado em 2021, no bairro de Amaralina, pelo Bope. A partir deste sequestro, o modelo se tornou comum e passou a ser usado nas negociações com a polícia.
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