Decisão é uma vitória histórica dos jornalistas e radialistas da Bahia.
Os profissionais de imprensa foram incluídos nos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. A decisão aconteceu na última terça (19), durante a reunião da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários Estadual e municipais de saúde e contempla, num primeiro momento, jornalistas com mais de 40 anos, além de radialistas, cinegrafistas, apresentadores, fotógrafos e blogueiros registrados.
A inclusão foi resultado de uma forte campanha encampada pelo Sinjorba, juntamente com o Sinterp e a ABI. Foram conversas e entendimentos junto às autoridades de saúde do Estado e dos municípios para incluir entre os segmentos prioritários na vacinação contra a Covid-19 os jornalistas e radialistas que estão na linha de frente do trabalho durante a pandemia.
O radialista e blogueiro do baixo sul do estado, Ray Santos comemorou a decisão.
"Este momento é para celebrar o reconhecimento da relevância da nossa categoria para garantir que as pessoas recebam informação de qualidade. A vitória é estarmos incluídos no rol das categorias prioritárias e vamos seguir na luta para que as outras faixa-etárias também sejam imunizadas", destacou o comunicador.
“A ideia é proteger os profissionais que estão em risco desta classe essencial para a sociedade”, explica o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
Na reunião, ficou definido ainda que 70% das doses recebidas serão destinadas à continuidade da vacinação de grupos prioritários definidos no Plano Nacional de Imunização. Os demais 30% serão usados para vacinar a população em geral, com idade de 59 a 18 anos, de forma escalonada.
A decisão da CIB será publicada no Diário Oficial do Estado na próxima quinta-feira (20). A expectativa é a de que os gestores da saúde pública comecem a incluir, por faixa-etária, colegas mais jovens já nas próximas reuniões da CIB.
O Sinjorba agradece a sensibilidade do secretário Vilas Boas e de todos os gestores municipais de saúde, que acolheram os argumentos da entidade, reconhecendo o alto grau de adoecimento dos profissionais de imprensa, dada a exposição que são submetidos durante seu trabalho.
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